segunda-feira, 18 de julho de 2011

Vivendo e aprendendo! ;)


Olá meninas,
Quanto tempo não é mesmo?! Muitas coisas andam acontecendo na minha vida... momento auto-conhecimento...
Sabe quando tudo que era certeza na sua vida de repente vira dúvida?! Vocês já passaram por isso?! Então... vivo um momento assim... muitas perguntas, poucas respostas, porém vivendo um dia de cada vez...


Minhas finanças estão pedindo socorro, entre todos esses meus conflitos internos estão as minhas contas bancárias, meus investimentos (atualmente zerados :() ... para meu desespero elas estão sendo bem afetadas, realmente 2011 está sendo um ano e tanto, espero que tudo sirva de lição... Estou arcando com as consequências de escolhas financeiras erradas... e hoje vim compartilhar com vcs alguns erros que cometi que de repente possa ajudar alguma de vcs a evitar de cometer os mesmo e assim não enfrentar situações como as que estou enfrentando agora.

Dica 1: O casamento e as finanças devem andar juntos, em plena harmonia... Quando casamos duas pessoas com culturas e conhecimentos sobre as finanças muitas vezes distintas se unem e começam aprender a conviver com as diferenças, nós mulheres não podemos nem devemos deixar tudo para os homens da casa administrarem, essa tarefa deve ser divida e sempre muito bem esclarecida... As vezes um dos dois é muito controlado e o outro um pouco descontrolado na hora de lidar com o dinheiro, o que é o meu caso... Não podemos deixar que o lado fraco (o descontrolado) vença, o consumismo e problemas financeiros podem acabar com qualquer relacionamento saudável... Então a dica que dou é que vocês busquem o equilíbrio nessa área dentro do seu casamento, em hipótese alguma  abra mão desse controle, deixando e acreditando que o seu marido sabe cuidar melhor, esteja presente e seja participativa sempre, se acreditas que para isso você precisa adquirir mais conhecimento até mesmo para se sentir mais segura, então mãos a obra, o blog Mulher Rica está aqui para isso e a internet é nossa maior amiga, há muito material bom para usarmos e abusarmos.... nesse caso, sem moderação!!!


Se no seu caso, a controlada é você, digo e repito, mantenha o pulso firme e ajude seu companheiro a entrar nos eixos, muitas vezes por sermos mulheres e nos intimidarmos por alguns caprichos desses moços teimosos acabamos abrindo a mão e sedendo aos seus consumos exagerados. Mas isso é um grande erro!!! Mantenha a ordem nas finanças e aos poucos vá mostrando para ele a importância dos dois cuidarem das finanças juntos, é importante para o futuro, para a estabilidade e segurança da familia e principalmente para a saúde do relacionamento de vcs, não há amor que prevaleça diante de tantas discórdias por causa da má administração do dinheiro na sua casa.

Dica  2: Fuja das dívidas. Se você enxergar uma placa de financiamento, parcelas a perder de vista e todas essas “facilidades” de pagamento, por favor fique no mínimo há 1km de distância (por precaução). Se você está sonhando com o seu primeiro carro ou com um carro mais novo, que tal começar a planejar a realização desse sonho de forma consciente? Nada de se meter em financiamentos de muitos (todos) anos possíveis, ainda mais se tratando de um bem como o carro, que além das parcelinhas que “cabem no seu bolso” você terá que arcar com gasolina, seguro, estacionamento, manutenção, impostos... etc! Acaba sendo um filho! E para ter um filho sem planejamento hoje em dia é uma aventura e tanto não é mesmo?! Não vamos fazer isso, então comece a juntar seu dinheirinho para esse fim... Pagar à vista é a melhor opção....
Mas você deve estar pensando, ahhh vou levar 10 anos para comprar meu carro desse jeito... Para nós que ganhamos nosso dinheirinho suado, sabemos o valor de cada centavo e realmente não é muito fácil juntar R$ 20.000,00 por exemplo de uma hora para outra neh?! Se esse é seu caso, podemos pensar em algumas outras opções e deixar para último dos últimos casos o “amigo” financiamento. Se você conseguir o dinheiro para comprar seu carro com algum amigo ou familiar pode negociar juros mais em conta e ainda uma melhor forma de pagamento, podes também juntar uma boa quantia para dar de entrada e parcelar o restante em poucas parcelas diminuindo assim os juros e o tempo de dívida.



Dica 3: Não perca o controle do cartão de crédito e do cheque especial. Outro grande problema, que não deixa de se encaixar na dica anterior, fuja desses dois inimigos!!!
E se você já caiu nessa marmadilha e está enrolada até o pescoço com as dívidas dos bancos é hora de dar um basta... é hora de priorizar o fim dessas dívidas o quanto antes, caso a situação seja muito crítica, vale a pena chamar o seu gerente e bater um papo aberto com ele, tente negociar urgentemente essas pendências e se livrar dessas dívidas.



Estar livre de dívidas não tem preço!!!

Meninas, o que importa é que vcs estejam por dentro de tudo que acontece com o dinheiro de vcs, de onde vem, pra onde vai, quanto entra, quanto sai, etc. Não importa se você é casada ou solteira, esteja sempre no controle das finanças.

Estarei por aqui, na correria de sempre, mas pensando muito em vcs!

Não deixem de participar e enviar as suas dúvidas e sugestões, adoro cada mensagem que recebo!

Obrigada pela participação de vcs!

Beijinhos e uma ótima semana :)

sábado, 2 de julho de 2011

Superendividados revelam 'lições' e buscam saída contra a inadimplência

Walter Lima, fundador do grupo
Devedores Anônimos (Foto: André Teixeira/G1)
O psicopedagogo Luiz Antônio Nogueira Júnior, 42 anos, de Curitiba (PR),  viu a dívida ficar 35 vezes maior que seu salário. Thales Eduardo Perpétuo Nóbrega,  assistente administrativo de 35 anos de Niterói (RJ), chegou a dever mais de R$ 9 mil no cheque especial e no cartão de crédito. Walter Lima, servidor público de Fortaleza, comprometeu 100% da renda e chegou a ser perseguido por agiotas.
Quem já sofreu em situações de endividamento extremo - como os exemplos acima - nem quer ouvir falar do aumento da inadimplência, que chegou ao maior nível no país desde fevereiro de 2010, segundo dados do Banco Central divulgados nesta terça-feira (28).

Lutando para abandonar os dias de descontrole financeiro e zerar o saldo devedor, consumidores de cinco estados ouvidos pelo G1 compartilham lições que aprenderam as próprias experiências negativas. A pedido da reportagem, dão conselhos e relatos sobre como estão fazendo para sair do vermelho (veja quadro abaixo) e admitem que, às vezes, é difícil consumir sem exageros.



O servidor público Walter Lima, 60 anos, fundou em Fortaleza (CE) o grupo "Devedores Anônimos" após viver no limite das cobranças.O auge do seu endividamento ocorreu quando fez empréstimos com agiotas e bancos para cobrir “gastos excessivos”. Ficou com 100% da renda comprometida.

Perseguido por aqueles que emprestaram dinheiro e pagando juros no cartão de crédito e no cheque especial, ele temia as cobranças frequentes. "Era só um telefone tocar e meu coração palpitava", conta. Atualmente, calcula que em três anos estará livre dos credores. "Tenho uma certeza na vida: vou pagar minhas contas e morrer sem dever a ninguém."
Além da troca de experiências e do apoio mútuo, outra mudança de comportamento que ajudou o servidor foi "aprender a dizer não". Ele conta que não resistia a pedidos de familiares, em parte por timidez, em parte pela compulsão por consumir. Da conversa franca com os filhos e parentes tirou outro conselho: não esconder a situação de endividamento.
"O gasto excessivo em muitos casos é uma doença, e doença não é uma vergonha", afirma. De acordo com Lima, familiares e amigos podem ajudar a superar o tormento psicológico. "Pagar as dívidas é algo lento e exige muita força de vontade. Só com isso se pode superar o problema."


Em Minas, o psicólogo Renato Palhares, de 47 anos, está livre das dívidas. Há dez anos, ele passava por situações difíceis.
“Naquela época, tinha um financiamento que era 120% do meu salário. Minha dívida chegou a cerca de R$ 10 mil. Era muito difícil. Afeta a sua vida pessoal. Foram várias discussões com a mulher. Tive que fazer bicos em outros empregos. Foi uma confusão”, disse.
Atualmente, Renato continua usando a mesma estratégia que o tirou das dívidas naquela época. “Dez anos atrás fiz um curso de dois dias para aprender a controlar os gastos. Criei uma planilha para ver onde podia economizar. Se você me perguntar, tenho anotado todos os meus gastos nestes dez anos.”

A vida financeira do psicopedagogo Luiz Antônio Nogueira Júnior, de Curitiba, começou a ser resolvida quando ele conheceu o Projeto de Tratamento de Superendividamento do Consumidor, coordenador pela Juíza Sandra Bauermann, em Curitiba.

A proposta é colocar na mesma mesa devedor e credor. Após quatro audiências, os R$ 35 mil devidos por Júnior foram reduzidos a uma dívida de R$ 13 mil, parcelada em 24 prestações.

O endividamento de Luiz Antônio durou quatro anos. E quando ele achava que a vida voltaria à normalidade, outra instituição financeira começou a cobrar um empréstimo que havia ficado esquecido.

“Eu procurei o banco três vezes e não tive retorno, achei que o empréstimo tinha terminado”, afirmou Luiz Antônio.

Ele recorreu novamente ao Projeto Tratamento de Superendividamento e em 14 de julho vai negociar com o banco.
Em um ano do Projeto Tratamento de Superendividamento do Consumidor, no Paraná, foi possível traçar o perfil das pessoas que buscam renegociar dívidas.

Luiz Antônio está entre os 6% que ficaram endividados por conta do fim de uma união estável. A maior causa de endividamento é o desemprego. Segundo dados do projeto, 30% das pessoas que estão endividadas chegaram a esta situação porque foram demitidas. Depois, com 25%, o segundo maior motivo é a redução da renda. E em seguida, com 22%, o endividamento ocorreu porque o cidadão gastou mais do que ganha.
A juíza Sandra Bauermann destaca que a atual facilidade de acesso ao crédito é um dos motivos do endividamento.

Segundo ela, o brasileiro não está acostumado com esta oferta e não tem o hábito de planejar o orçamento. “Eles não pensam que podem perder o emprego ou que alguém da família pode ficar doente”, exemplificou a juíza.

"Sou gastador compulsivo. Vou no mercado para gastar R$ 10 e acabo gastando R$ 50”, define-se o aposentado Enésio Ferreira Goiana, de 63 anos.
Para conseguir pagar os gastos que, segundo ele, são incontroláveis, o ex-metalúrgico acabou acumulando dívidas no crédito pessoal, em cartões de crédito e no cheque especial que, somadas, ultrapassam sua renda mensal de aproximadamente R$ 2 mil.

Goiana pegou um empréstimo para quitar
os demais e começar a organizar sua situação
financeira.
(Foto: Gabriela Gasparin/G1)
  
Cansado de perder noites em claro pensando em contas, Goiana quer regularizar sua situação. A forma que encontrou foi renegociar uma antiga dívida e pedir um novo empréstimo no valor de R$ 5 mil para quitar os demais e, assim, se controlar para não pegar mais dinheiro emprestado.

“Quero ter meu pagamento para ir no mercado e comprar o que eu precisar, ir no posto para pagar o combustível”, diz.

Com o novo empréstimo que fez, o aposentado diz que já tirou da carteira 3 de seus 4 cartões de crédito e pensa, ainda, em vender o carro para colocar as contas em dia.

“O problema é que, na hora que a gente fala que vai fazer economia, começam a chamar a gente de mão de vaca, pão duro, é difícil controlar”, diz Goiana.





 O assistente administrativo Thales Eduardo Perpétuo Nóbrega, de 35 anos, conseguiu pagar a dívida de R$ 9 mil graças a um empréstimo bancário.

Para colocar as contas em dia, Nóbrega trocou a dívida descontrolada por 34 prestações de R$ 480 que ele ainda precisa pagar do empréstimo bancário. “Já paguei duas. Foi bom porque consegui juros de 4% ao mês, três vezes menor do que o do cartão de crédito”, comemora.

“Eu não quero dizer que estou curado antes de pagar tudo. Mas posso aconselhar: se cuida, porque o (juro) 15% mensais do cartão de crédito é muito mais do que parece”, alerta.
Morador de Niterói, no Rio de Janeiro, Nóbrega começou a se endividar em setembro de 2010, quando comprou um computador e fez uma viagem para Florianópolis. “Meu computador antigo tinha quebrado. Mas, com relação à viagem, eu poderia não ter ido. Foi pura negligência”, admite. Ganhando um salário de R$ 1,7 mil, ele viu a dívida chegar a R$ 9,1 mil.
O assistente administrativo conta que “a hora do desespero” aconteceu quando não conseguiu pagar a prestação do apartamento.

“Eu estava começando a ficar sem dinheiro para almoçar, sequer para pegar um ônibus para o trabalho. Eu engordei dez quilos, pois larguei minha rotina de exercícios nesse período”, acrescenta.

(*Colaboraram André Teixeira, do G1 CE; Gabriela Gasparin, do G1, em São Paulo; Pedro Triginelli, do G1 MG;  Bibiana Dionísio, do G1 PR, e Bernardo Tabak, do G1 RJ)


DICAS DOS EX-SUPERENDIVIDADOS
1 Evitar empréstimos desnecessários
2 Realizar somente compras se puder fazer os pagamentos à vista
3 Reservar parte do salário para um fundo de reserva
4 Aprenda a "dizer não" para pedidos dos familiares e também para você mesmo
5 Não esconda sua situação de endividamento e obtenha ajuda
6 Faça uma planilha para controlar quais são seus recursos e gastos previstos
7 Procure ajuda para renegociar dívidas
8 Busque fontes extras de renda: vale fazer bicos ou arrumar novo emprego
9 Se necessário, trocar 'dívidas caras' por outras com juros menores
10 Cuidado com o cartão: na dia-a-dia, os juros são maiores do que parecem

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